quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Melancolia Nonsense


O que sai da minha boca
menos que anormal, soa grotesco, desonesto, ridículo
por ter referido o que pouco importa?

No meu mundo, porque não me sinto à vontade em lugar nenhum,
tenho sempre irresistível vontade de me acomodar no primeiro chão macio que vejo.
Então passa devagar, por favor,
que eu quero ver a névoa.

Isso me lembra de uma antiga realidade,
que vem sob efeito de chocolate e pesadíssimo café:
Meu pai não poria n’água um barco com o meu nome.

2 comentários:

Anônimo disse...

o último verso... the killing kind!

Andréia Victorazzi disse...

Muito interessante!
Gostei!!
Bjos