sexta-feira, 3 de agosto de 2007


Eu não tenho nem coragem de dizer e então não digo. E desde isto ocorre que não sei ser mais nada muito bem. Até esse desgraçado jovem romântico, cuja aura há dias me ronda e hoje enfim o encarnei, até isto sou de um modo pouco exato e não convincente. Destas todas, as coisas, não consigo fazê-las uma a uma e aplicadamente. Sou agora macio e intransigente com relação a tudo que me atrasa. Mas aí vem hoje, que não amanheceu tão frio e qualquer coisa com isso que ficou menos dura e um pouco vulgar. Daí, com minha cabeça vi, pela janela do trem, algo que fez chover: o problema fundamental do conhecimento, o ser e as implicações de não-ser, blá blá blá metafísico e tudo o mais. Pronto, já me distraí. Agora, passa devagar que eu vou olhar bem para a névoa. Mas então, então me lembrei do que não queria dizer e disse. Tão baixinho que nem eu ouvi.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi André,
Bom ouvir de você de novo. Espero que esteja tudo bem.
Abraço