sexta-feira, 29 de abril de 2011

O cúmulo de si mesmo



Um jeito novo. Real.

Tornar-me real, cada vez mais próprio é o meu novo modo. Tem a ver com os ouvidos, pouco com os olhos e nada com a boca.

Eu sou um tradutor agora.

Tem a ver com o tempo que passo usando em vez de buscando. Tem a ver com o que seguro entre o mundo e eu. Desenvolver o que não precisa se sustentar ou defender, porque se é. Não defenderei mais a mim mesmo. Aí terei o melhor de tudo.






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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Lá, sob o céu de madrepérola
ela não foi minha mãe
foi velha
que me acomodou por cima
da língua brilhosa. Visco e brancura.
a mesma seda lentamente me envolvia
e eu, a nada vinha
prestava a atenção no brilho rosa.