quinta-feira, 12 de junho de 2008

Foi no dia 15

Eu: “Descreva”.
“Inexplicável”. Dirias a mim enquanto ri.
Riríamos os dois então...
E desde isto não viria um dia
em que nele todo eu teria feito outra coisa
senão explicar-te para mim através de meus olhos
colados em ti.

Estava sozinho e não sabia. De repente, cri
que para todas as pessoas não havia
nada
que não resultasse de um primeiro sorriso-olhar.

Ou seja lá o que fosse...
Simplesmente porque era possível pensar e dizer tudo isso a ti
ou outra coisa
ou o contrário de tudo isso.
Seria possível porque desde o início
poderiam teus olhos soltos
livres em mim
transcender o que deixo visível,
me permitir. Me impedir?
Olhos que não são só pra ver. Verdes?

Tudo só pensado.
Tu: “Como surgiu essa intimidade assim?”
E pensaria bem claro para que percebesses que também sei telepatizar:“Não. Eu, permissivo, pedi”

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