sexta-feira, 24 de junho de 2011

XIII (Meu medo, tua força)

As velas negras de uma vez hasteadas
como um susto de peixe.
Tudo só podia ser pálido diante disto.
Como num conto infantil sombrio e germânico,
o ser de agosto se trancou no porão e de lá ficou ameaçando...

Naveguei por meses alimentando-o com o pavor destilado de meu rosto.
Para ser salvo, implorei aos céus por um dragão,
Veio um raio que me arrebentou o casco inteiro.







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Um comentário:

Kelvin Falcão Klein disse...

Oi, André
Obrigado pela visita. Estou um pouco sumido mas em breve voltarei com força total. Sinta-se sempre à vontade para comentar os posts que te agradarem. Vamos conversando. Abraço.