A sucessão de acidentes que me fez aqui estar têm, no seu resultado, algo que ainda os faz de alguma forma subsistir. A propriedade final do acidente é fixar-se? Faz diferença que tenha ocorrido algo que não se fixou?
Não é estranho, meu caro, que ter nas mãos alguma rédea, no meu caso, linha de pandorga, que dê alguma direção à própria vida seja um sentimento tão difícil de se ter? Especialmente quando se crê nele? Eu cri: eventualmente me ocorreu, eu acho, de ter essa linha nas mãos. Foi claro para mim nesses momentos que o poder de decisão que eu tanto pedi, por falta de bom senso, enfim era meu. Eu soube então fazer o que queria? Fiz? Seja lá o que tenha feito, até por ingratidão chamo-o acidente. Até por ingratidão é que eu duvido. Ingratidão é minha forma de seguir descobrindo, como bom inseguro.
Eu tenho três histórias pra contar, mais tarde...
Eu tenho três histórias pra contar, mais tarde...
Imagem: Hernâni faustino - Sem Título
Um comentário:
desculpa, mas tô esperando até agora por pelo menos uma das três histórias...
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