quarta-feira, 22 de abril de 2009

Analítico

É de se ver logo que é uma grande descoberta, já que não tem nenhuma novidade.
A verdade suprema de um elemento insuspeitado, a respeito dessa coisa toda em torno da qual venho tateando em busca de algum auxílio, domínio, um "perder o medo". Talvez a chave de muita coisa:
Tal qual energia estática, o meu trabalho tem sido sempre o de harmonizar o que vai se colando no entorno do corpo que levo. Se deixo tudo do jeito que está fica grotesco, assimétrico, não se estabiliza. Portanto me esforço, às últimas causas, por um ideal estético do que é minha própria espécie e existência. Me organizo sem parar, e é isso somente que torna as coisas possíveis.
Como se fosse interminavelmente repetido no circo, o momento em que a moça joga (em pleno número!) mais alguns malabares.

6 comentários:

Vitor Diel disse...

Misterioso, misterioso...

Deixaste mais interrogações que pontos finais na cabeça do leitor. Eis algo que o meu texto não faz.

Aliás, que domínio de texto, hein, rapá? É evidente que tens intimidade com as palavras.

André Lima disse...

Puxa, são seus olhos...

ruborizei!

Lilly disse...

Li várias vezes o seu texto, bonito e complexo. Será que percebi corretamente? De um lado a conformidade, de tomar o que se recebe, gostei do que você falou, de manter a simetria e a estética. Procurar obsessivamente não faz bem, isso é verdade. Mas a busca não deixa de ser necessária na medida certa. E para isso, não se deve ter medo.

Vitor Diel disse...

Ansiando por um post novo. :o)

André Lima disse...

Lilly, mestra em percepção!

Vitor, eu também!

Alemoa Nicole disse...

André!!!
Meu herói...amo suas palavras e o nó que ela faz em nossa cabeças...
Beijocas...